terça-feira, janeiro 12, 2021

Liberdade ao Povo, Fascismo Nunca

Brasil nunca esteve preparado para a criminalizacao das drogas DIREITOS HUMANOS E FASCISMO

"[...] Além disso, não há dúvida de que os disfuncionamentos sociais e a crise económica influenciam a ascenção do fascismo, embora não sejam a sua causa: o fascismo está demasiado enraizado no culto do ressentimento e do vazio social. Teer Braak não se mosta muito surpreendido com o papel dos intelectuais, muitos dos quais personificam a falta de cultura: podem ter lido imenso, mas há muito que perderam o sentido crítico."

REIEMAN, ROB, O Eterno Retorno do Fascismo, Trad., Maria Carvalho, Bizâncio, Lx, 2012, pp.35 

Caros Amigos,

Voto em branco há seis anos e nunca fui a favor do voto útil.

Como social democrata de inspiração germânica/nórdica que me considero, não existe neste país ninguém que me encha as medidas.

Custe a quem custar (e custa muito) a coisa mais próxima que temos de um verdadeiro partido social democrata é o BE (o quão devem estar arrependidos do nome que escolheram) mas que dificilmente terá hipótese neste país órfão de estado novo profundamente marcado pelo individualismo, pelo sectarismo, pela corrupção, pela falta de participação cívica e por um processo revolucionário mal explicado e sorrateiramente ainda em curso (e pela morte de um primeiro-ministro). Contudo, diga-se em abono da verdade que os males do BE não se limitam ao nome, pois não deixa de ser verdade que se perdem muitas vezes em questões menores.  Mas não é este o local.

O motivo pelo qual escrevo isto justifica-se pelo facto de acreditar que nenhum de vós é apoiante do neofascismo do CHEGA, movimento “político-partidário” que deve ser considerado como “monstro”, “monstro” esse que cresce no nosso quintal e a quem temos que “cortar a cabeça”.

Perguntam-me vocês: Mas então, que raio de Democracia temos que apela a uma intolerância? A resposta encontra-se no paradoxo de Popper (o intolerante não tem lugar num espaço de tolerância, porque pura e simplesmente não tolera) e à luz do mesmo justifica-se o argumento “são necessários actos anti-democráticos para manter a democracia”, sendo que neste caso só mesmo a expressão “cortar a cabeça” pode ser considerada anti-democrática, pois o instrumento a que aqui se apela (o sufrágio) é per si um bastião democrático.

O marxismo socio-político é uma chatice, incendiou muitas vezes o mundo e continua a fazê-lo. Dizer ao ser humano que todos somos iguais e que a lei enforma o poder (e não o inverso) continua a ser uma chatice. O e quero, posso e mundo não tem lugar na sociedade democrátia. A lei que me defende é a lei a que me submeto. São as regras do jogo.

Neste sentido, saiam de casa no próximo dia 24/01/2020 e votem. Eu vou fazê-lo e numa mulher de esquerda, social-democrata, Marisa Matias.

Um apontamento final:

"On the final day of the Constitutional Convention in 1787, when our Constitution was adopted, Americans gathered on the steps of Independence Hall to await the news of the government our founders had crafted. They asked Benjamin Franklin, ‘What do we have, a republic or a monarchy?’ Franklin replied, ‘A republic, if you can keep it."

É nossa responsabilidade manter a Democracia, é uma exigência moral.

Deixo-vos dois textos. Reflictam neles, os “monstros”, tal como os pesadelos, fazem muito pouco barulho, mas fazem com que acordemos sempre aos gritos.

Uma análise geral:
https://outraspalavras.net/geopoliticaeguerra/europa-os-medos-convocam-os-monstros/
 
A reposta de um país a sério, liderado por uma mulher que respeita o passado:
https://en.wikipedia.org/wiki/2019_Thuringian_state_election

 

 

Um bom resto de dias e nunca nos esqueçamos do seguinte: A essência do eu é a liberdade e o poder de auto-determinação. Isto nunca nos pode ser subtraído.

segunda-feira, novembro 23, 2020

A complexidade inerente às medidas relativas ao estado de emergência: Da sua manifesta insuficiência à sua real necessidade; Uma incapacidade

Caro Timóteo,

 

Gosto disto, do ponto de vista da manifestação pública claro está. Esta situação que vivemos trouxe à tona, pelo menos, duas "obvisiosidades":

1º A democracia não é formal (mas substantiva) e exige muito dos cidadãos, que não querem assumir esse papel;

2º Não temos líderes à altura, nem a nível nacional (a política partidária já era) nem a nível europeu (a Angela Dorothea Merkel, da qual tantas vezes discordei critiquei, está a tentar reinventar-se). 

Caro Timóteo, em primeiro lugar, estás medidas tolas, como lhe chamas e bem, tem apenas uma razão de ser, O SNS não suporta uma situação destas. Temos cerca de 485 camas de UCI no país inteiro. Agora, como és inteligente e nada parvo dizes, que se separem os doentes, que se construam (montem) hospitais de campanha pelo país, senão em todos os hospitais, pelos posicionados de forma geograficamente equidistante, tanto quanto possível. Mas temos aqui outro problema, não existem na Europa nem no mundo médicos ou enfermeiros especializados em quantidade suficiente. 

Mas poderíamos e deveríamos ter feito melhor, por exemplo, poderíamos de facto ter separado os infectados dos demais, mas inevitavelmente ficarias com o problema dos profissionais de saúde infectados. 

Somos forçados a concordar que em determinadas matérias isto é mesmo uma pescadinha de “rabo na boca” e tal como demonstrou o caso sueco, a imunidade de grupo não é de todo a solução, pois também o SNS nórdico não suporta isto. 

Em Portugal temos doentes 2 e 3 meses em coma, doentes dentro de um hospital durante 60 a 90 dias que são um foco de possível infeção. Agora multiplica por X e faz a conta ao raio de alcance da doença. E não te fiques pela comunicação social, tenta obter informação através de pessoas directamente relacionadas para que possas ter uma ideia do real estado de coisas. O Hospital de São João no Porto, está um caos deste março, não é de agora, nunca sossegou. Tens médicos e enfermeiros a trabalhar 3 e 4 dias praticamente sem parar, sendo que estão forrados dos pés à cabeça turnos inteiros. 

Quanto às escolas, erro grave. Tivemos 9 meses para duplicar as salas de aula. Como? Por hipótese, pavilhões pré-fabricados (hoje em dia tens pavilhões que têm melhores condições que certas casas). Muitas delas têm espaços exteriores que os suportam e teriam permitido dividir turmas em 2. Mas lá viriam os pais reclamar “quem fica na sala”, “quem fica no pavilhão”, enfim, temos o país do Mário Nogueira (viva a greve à sexta-feira) do sindicalismo de classe, onde o bom-senso é subvertido ao resultado final. Tudo é um meio para chegar ao poder, tudo é um meio para nesta sociedade órfã de estado novo, o comum mortal reclamar o seu (vazio)poder.

 A isto respondes: E professores para isso? Bom, no OE para 2021 foi aprovada a despesa de €6.5 milhões de euros para radares de velocidade média. Contas redondas corresponde ao salário de cerca de 280 professores (vezes 14 meses). €6.5 milhões não é nada do OE, para que todos saibamos, o imposto relativo ao açucares contabilizou (receita) qualquer coisa como €700 milhões. Em períodos de excepção, como o que corre, podes efectuar despesa extraordinária (o quadro plurianual já era) e quanto aos radares, meia dúzia de polícias de mota a fiscalizar as principais estradas vão buscar esse valor só em multas relativas ao uso indevido do telemóvel. E poderíamos continuar. 

Quanto aos supermercados, outro erro grave. Teria sido muito melhor, onde fosse possível, montar perímetros de segurança (de onde não passarias) pontos de entrega de encomendas (drive-in) e serviço ao domicílio para encomenda e entrega dedicados a pessoas de idade com pouca destreza digital. Em Portugal tudo é um problema, uma dificuldade. Tudo o que seja sair da esfera privada de cada um de nós dá trabalho.

 Contudo, as situações extraordinárias são isto mesmo, extraordinárias e provocam erros, alguns deles gravíssimos. Para além disso, no meio disto tudo tens os vazios legais, não podes pura e simplesmente dar instruções e promover medidas sem suporte de lei, e isto num contexto pré-eleitoral sem líderes à altura é uma desgraça. Basta para isso ler a última entrevista do Morais Sarmento. Uma perfeita imbecilidade. O Rui Rio, uma das minhas maiores desilusões políticas (a par da Mortágua) está mais interessado em ser primeiro ministro do que em resolver esta situação. Isto é um cenário miserável, miserável do ponto de vista institucional, aquele que se vive em Portugal.  

 Quanto às decisões, estão erradas, profundamente erradas, mas não te foques nos dispostos, foca-te na nossa sociedade (latina) e foca-te (ainda) também no projecto Cavaquista dos anos 80. 

Por mim, sempre fui adepto de lei geral e fiscalização efectiva (o que temos em Portugal é legislação complexa, excessiva, transitória e fiscalização nula, ou praticamente nula). 

Tomando como exemplo os locais de comércio (pequenas, médias superfícies);

 Fará algum sentido deslocarem-se, como é normal em Portugal, nos tempos que correm, famílias inteiras ao supermercado?

Fará algum sentido, com as possibilidades que o on-line te oferece (do ponto de vista da escolha e decisão) ir escolher telemóveis com bebés ao colo, ou mobílias no IKEA sem consulta prévia? Temos que neste período ser capazes de nos adaptar.

Do meu ponto de vista estas pessoas seriam impedidas de entrar no supermercado: por exemplo, entrava uma pessoa por viatura. Ao que responderás no gozo “vai um em cada carro”, ou “não têm com quem deixar o bebé”, ao que respondo “em toda a sociedade há lugar para o chico-esperto” e “os regimes de excepção são a nossa matriz e é por isso que nada funciona”.

 Se as mentalidades não mudam, não se adaptam, terá que ser por força da lei, como tal, sim, poderíamos andar todos mais à vontade, mas sim, deveríamos ter brigadas de fiscalização na rua a multar forte e feio, pois se queres ser livre, cumpre as regras, muito simples. Parece dicotómico, mas é a pura da verdade. Como se sentiriam os Portugueses com isso?

O problema de legislar nos países latinos é a mentalidade meu amigo, convence-te, como não saímos do nosso individualismo, não temos a noção do bem-comum, e a lei é feita nessa base. E é o que temos. 

Quanto ao aproveitamento político relativamente ao “negócio da restauração” (não confundir com Turismo) estás perante a um sector que promove a economia paralela, a precariedade laboral e que do ponto de vista do valor (não confundir com dinheiro) não acrescenta nada ao pais (basta veres que a economia interna não serve para os sustentar). E isto tem que ser dito às pessoas. Tem que haver coragem política para isto. Basta que vejas o que foi feito à baixa de Lisboa, uma vergonha. Somos uma cambada de chico-espertos, sem visão de médio-longo prazo.  

Os pilares de uma sociedade decente (democrática, igualitária, digna) são a Educação, a Saúde e a Justiça. As sociedades liberais não trouxeram nada de jeito ao mundo, para além de capital e isto está mais que demonstrado. Capital per si só promove a desigualdade e a falta de dignidade. Vê o que se passa naquele que dizem que é o “País mais rico do Mundo”. 

Nos anos 80 destruímos a nossa economia à sombra da ideia que seríamos a instância de férias da Europa, um desastre. Agora vamos começar a pagar o preço. Espera por abril, quando começar a chegar a factura. Apelo (apelemos todos) para que o BCE tome uma decisão “à la África” e compre as dívidas públicas, a taxa 0%, caso contrário as democracias europeias estarão seriamente em risco. E isto não é uma questão Portuguesa, é transnacional. A Polónia, a República Checa não tinha taxa de desemprego (menos que 4% é marginal) e são fortemente nacionalistas. Tens pessoas nesses países que perderam tudo, tudo. Aguardemos.

O Marxismo, do ponto de vista social, continua a ser um alvo a abater. Que saudades de líderes como Sá Carneiro, Freitas do Amaral, Cunhal (Helmut Kohl, a nível europeu). Ficámos com a herança do Soares e do Cavaco. Malfadada CIA. 

 Grande Abraço

terça-feira, julho 04, 2017

Liberdade

A Liberdade é (deve ser) o verdadeiro ópio do povo.
Só na liberdade existe o Homem, só no exercício de liberdade se constituem o Ser e todas as suas categorias.
A liberdade tem que ser um vício, na sua dimensão da procura e posse. Só na liberdade há razão.
A liberdade é um constante exercício de razão, o mais alto e nobre de todos.
Só o ser livre pode ser um ser ético. Só na liberdade há moral.
A liberdade é condição para a moralidade.
Só a liberdade me permite ter para Ser neste determinismo existencial, do Ser que caminha para a morte.
Só na liberdade há paz, só na liberdade há respeito, só na liberdade há igualdade, só na igualdade pode existir lei e ordem. É a liberdade que legitima a pena e o condenado.
É a liberdade que permite a constituição e afirmação do Eu, que nada mais é que o exercício de síntese entre a minha razão e o mundo que me rodeia.
Só a liberdade permite a constituição de uma democracia.


Democracia sempre.

25 de Abril de 2017



25 de Abril de 2017


Um desejo, o desejo do reconhecimento de que o
político somos todos nós, nós que andamos no mundo. O político nasce do
mundo, do contacto com o mesmo, da aprendizagem, da luta do dia-a-dia e
não nos escritórios bafientos e venenosos dos "partidos", seja lá o que
isso for. Limitar ideologias a partidos é a mesmo coisa que reduzir a fé
ao credo, sendo isto uma facada mortal na pretensão.

A política é em si um exercício dialéctico, que orientado pela ideologia, não pode nunca perder o seu propósito, o de servir. O político serve, não se serve.

Democracia, sempre

segunda-feira, abril 17, 2017

Ideal

The Fighting Temeraire tugged to her last berth to be broken up
William Turner (1838)


Serás sempre para mim o que Mercedes foi para Gabo.
Não fui suficientemente rigoroso na minha ônticidade. Falhando eticamente, não me constituí no dever.
Paralelamente, fruto de um questionar constante - entre o que devo e ao que me encaminham - já terei chegado atrasado, nas últimas carruagens do comboio.
Resta o atroz consolo da memória, o agridoce da poesia existencial, e a luta pela liberdade. Há em tudo isto, um eterno retorno, como um peixe que se debate na boca do tubarão.

"Out of the night that covers me,
Black as the pit from pole to pole,
I thank whatever gods may be
For my unconquerable soul.
In the fell clutch of circumstance
I have not winced nor cried aloud.
Under the bludgeonings of chance
My head is bloody, but unbowed.
Beyond this place of wrath and tears
Looms but the Horror of the shade,
And yet the menace of the years
Finds and shall find me unafraid.
It matters not how strait the gate,
How charged with punishments the scroll,
I am the master of my fate,
I am the captain of my soul"
William Ernest Henley, Invictus (1888)

sexta-feira, junho 24, 2016

Brexit








O efeito, a causa, a consequência, os delatores ou as condições? O Facto.

O Brexit.



Caro amigo, antes de mais, cumpre esclarecer, que não concordo com o o fim da UE, para que o meu comentário não seja rotulado de isto ou aquilo.

O que dizer deste resultado, que terá ocorrido? Provavelmente poucos pensarão nisso. Numa primeira instância será sempre mais fácil culpar e rotular os votantes e em seguida arquitectar estratégias para reverter o processo. Mas porque não "culpar" e "rotular! a forma que o projecto tomou? Porque não um "Pára, Escuta e Olha"?

A Europa, como projecto social, começou a levar "marteladas" no seu sentido aquando da queda do bloco de leste. O ser humano funciona numa lógica de opostos e já não havia nada a que opor, nem cidadãos que cativar.

Paralelamente a isso, aquelas e aqueles que mais sofreram com a guerra fria e com o projecto europeu, agora puxados para dentro da "pobre velha Europa" que sentimentos poderão ter para com a ex-CEE, actual UE?

Saltando para os lideres, aqui então temos a maior pedrada no charco, aos grandes negociantes de 50/60/70/80 sucederam-se os miúdos das jotas, os sofredores das ex-RDA, o êxtase do gestor, e o que temos são mestrados falsos, licenciaturas mentirosas, a cultura do facilitismo e a lógica do favor. Junta-se-lhe a famosa frase de Drucker "Gestão é gestão de tudo" e o caldo entornou.

De pessoas passamos a números, da política que orienta a economia e a finança, temos uma finança descontrolada e desregulada que envenena a política destruindo a Economia. Mas destrói ou conduz de uma determinada forma para um determinado resultado, consoante um determinado objectivo? É esta questão que conduz ao direito a dizer não, pelo voto. Assim, não! Ainda conduz, ainda.

Fizemos a nossa própria cama e agora, vamos deitar-nos nela, se não hoje caro amigo, amanhã e isto não terá nunca a ver com esquerdas ou direitas, nacionalismos ou patriotismos, mas antes com bom senso, ou falta dele, pois tudo o dinheiro levou.

As pessoas estão mais instruídas (mais instruídas ou fartas de ser intrujadas) e provavelmente não quererão ir na ladainha do "assim é menos mau" e decidiram arriscar. E para o bem e para o mal, aliás, como o menor dos males, ainda nos é dado o direito de alguma forma, seguir um determinado caminho.

Acho que deveríamos ser nórdicos neste momento e pensar no que é que conduziu a este resultado e não nas consequências do mesmo.

Provavelmente, como humanos, não aguentamos a verdade, mas provavelmente, estamos mais inclinados a inverter o ónus e a procurar culpados, esquecendo o mais important. O desígnio primordial da UE deve ser mantido (adaptando-se) e que a manutenção se faz com revisões periódicas, caso contrário, estoira. 
Grande abraço caro amigo.

sábado, agosto 15, 2015

15/08: Dia Mundial do Animal Abandonado

Gea
15 de Agosto de 2015

Uma troca de ideias entre eu e a minha fêmea de 4 patas.


Eu: Gostaria que pudéssemos estar em hotéis, nas praias, restaurantes e padarias, atravessar o Sado no ferry fora do formo da mala. Gostaria de que pudéssemos ir às compras em conjunto ou que fosse possível dispensar a trela a tempo inteiro. Gostaria que pudéssemos apanhar um táxi. Seria tão bom. Que me dizes!?


Gea: Gostarias tu. Quanto a mim, praia, pode ser a beira-mar ao final do dia, para dar uns pinotes; Quanto a restaurantes, os "pratinhos" de inox da ração (ou extras) e da água são melhores que qualquer gourmet do mundo, não podem é estar vazios. Hóteis, tenho a minha cama e a tua, quando me escapo, mas qualquer pano no chão ao lado das tuas pernas é um Hilton. Supermercados, dispenso, muita gente, fico-me por enfiar o focinho dentro dos sacos quando os colocas na mala da velha VW comigo lá dentro, se bem que isso me renda umas bolacha(das) de vez em quando - vale o risco. Quando a deslocar-me, tenho os melhores táxis do mundo, as nossas 6 perninhas e os carros que conduzes.

Agora vou dizer o que gosto, gosto que me protejas, que não me deixes faltar nada, que me leves a passear ao final do dia, catar caranguejos na maré baixa. Que nunca me esqueças, acima de tudo que nunca me deixes de fora da tua vida, que é o que fazes e bem. Estando tu, nada faz falta e gostava que todos nós pudéssemos sentir o mesmo.

Eu: Toma lá, embrulha e vai-te sentar.


quarta-feira, fevereiro 04, 2015

Um Favor




O ministro das Finanças da Gracolândia, Janos Virafakis ligou-me ontem e pediu-me que dedicasse este som à chancelaça Merkievel da Germolândia, pois cortaram-lhe o acesso à banda larga.

Pedido satisfeito